sexta-feira, 6 de julho de 2018



RECEPTOR ONDAS CURTAS TRANSISTORIZADO 





Caixa de texto: \
Um aparelho fácil de montar, 

para as faixas de amador de 80, 40 e 20 m, 
as comerciais de 41, 31 e 19 m, e também 
outras transmissões.


Nos primórdios do Rádio, os receptores de uma ou duas válvulas de larga popularidade entre os amadores. I isses aparelhos de construção caseira captavam estações bem distantes, em virtude da alta sensibilidade que a regeneração lhes confiava (e, por isso, chamavam-se regenerativos).

Tal desempenho, todavia, dependia totalmente do correto uso da regeneração (ou realimentação positiva). Hoje em dia, temos no transístor de efeito de campo (T.E.C.) uma réplica semicondutores da quase perfeita da válvula, pelo menos neste particular.




O receptor quê vamos descrever utiliza um T.E.C., tipo MPF102, como detector regenerativo, seguido de um transístor de silício BC108, que funciona como amplificador de audio. Ele abrange uma faixa de frequências dê 3,2 MHz a 16 MHz (95 a 21 m, aproximadamente), com as suas duas bobinas seleccionáveis por uma chave.

A faixa em questão incidi muitas frequências interessantes, além dá conhecida faixa de amadores de 3,5 a 3,8 MHz. Por outro lado, o receptor opera com sinais de CW (telegrafia), SSB (faixa lateral única) e AM comum (modulação de amplitude).



COMO FUNCIONA


Os sinais de R.F. Induzidos na antena são acoplados ao -circuito ressonante, Este circuito é sintonizado por um capacitar variável, para captar determinada estação. O estágio detector compõe-se de um transístor de efeito de campo e circuito associado, que prove realimentação positiva (regeneração) dosada pelo respectivo controle, à entrada deste estágio, Assim, é criado um elo de realimentação positiva em torno do transístor de efeito de campo.

O sinal de áudio é, então, extraído do estágio detector e aplicado a um amplificador de áudio, de onde passa ao par de fones de alta impedância. No protótipo, são usados dois jogos de bobinas comutáveis, o que permite a sintonia de uma ampla gama de frequências. O controle de regeneração, em contraste com os usados em muitos outros aparelhes regenerativos, consiste de um capacito variável.



LISTA DE MATERIAIS

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  1. TR1- TRANSÍSTORES MOSFETS MPF-102 OU 2N3819 OU BF245
  2. TR2- BC 548
  3. R1-   270 homs
  4. R2-   1M
  5. R3-   3k9
  6. R4-   2k2
  7. R5-   2M2
  8. C1-   30pF trimmer
  9. C2-   110pF trimmer
  10. C3-   500pF variavel
  11. C4-   1nF ceramico
  12. C5-   10nF ceramico
   
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BOBINAS 
 Dados para o enrolamento das bobinas. Cada uma, depois de pronta, é encaixada em um toquinho circular de madeira, que é devidamente colado à forma da bobina, sendo, então, fixado ao chassi mediante um parafusinho para madeira inserido para parte de baixo do chassi.





Os dois jogos de bobinas são enrolados em formas isoladas de 16 mm de diâmetro e 45 mm de comprimento. Estas formas poderão ser cortadas de um pedaço de tubo de fenolite (ou qualquer outro plástico), ou senão confeccionadas com um pedaço de cartolina enrolado em cartucho.
Para isso, recorte a cartolina em tiras de cerca de 45 mm de largura e vários centímetros de comprimento. Enrole a cartolina sobre qualquer objecto conveniente, como, por exemplo, um bastão de madeira ou plástico redondo, de uns 12 mm de diâmetro. Enrole umas quantas voltas da tira até o diâmetro externo alcançar 16 mm e, então, retire o bastão.

Os dados para o enrolamento das bobinas estão na Fig. 5. Primeiro, enrole 12: faça um furo (ponto 1) na forma, a uns 3 mm da borda superior; em seguida, deixe um espaço de uns 22 mm e faça dois furos no ponto 3 (Fig, 5). Passe um pedaço de fio n 24 AWG (0,5 mm de diâmetro) pelo furo superior e enrole 22 espiras, ligeiramente espaçadas. Passe, agora, a ponta índo fio pelo furo 3.
Para enrolar a bobina L1, comece por passar uma ponta de fio n 34 AWG (0,18 mm de diâmetro) pelo furo 4, que deverá estar a uma distância aproximada de 3 mm de L2. Enrole 7 espiras unidas e termine prendendo o fio no ponto 2.

As bobinas L3 e L4 (ver Fig. 5) são enroladas de maneira semelhante; só que L4 tem 101/2 espiras (no mesmo espaço ocupando por L2), e L3 10 espiras. As pontas das bobinas podem ser deixadas sem aparar, pa­ra chegar aos diferentes pontos do circuito, ou tais conexões podem ser feitas com ca binho de ligação,


ANTENA, TERRA E FONES
Embora o receptor sempre capte alguns sinais com uma antena interna e sem ligação de terra, a recepção será muito melhor com uma antena externa, que é, quase diríamos, essencial.
Essa antena externa poderá ter um comprimento de 7,5 a 15 m, devendo estar à maior altura possível e com o máximo afastamento em relação a objectos ligados à terra, como paredes de edifícios, etc.
A ligação de terra também é útil, ae modo geral e, além disso, evita os efeitos da capacitância das mãos, ao ser o aparelho sintonizado. O fio terra pode ser ligado a uma barra metálica cravada no terreno.

O circuito prevê 0 emprego de um par de fones de alta impedância (2 kQ de impe- dância e 600 homs de resistência, valores padronizados). Não deverão ser empregados fones de baixa impedância ou a cristal.


7 comentários:

Boa tarde! Em qual revista vc tirou esse receptor? Vc nao falou os valores de C6 e C7 e L5

OK E FOI VERDADE ISSO FOI RETIRADO DE UMA REVISTA AMERICANA DE 1970 NÃO CONSEGUE TRADUZE TUDO MAIS VOU REPASSA OS VALORES PRA TABELA OBRIGADO PELA OBSERVAÇÃO 73S

Boa noite a bateria para ligar ao receptor é de quantos volts

revista Eletronica Popular de julho/agosto de 1979 volume 47-N 1 pagina 27a 33 ,tenho o mesmo funcionando a 38 anos !!! tenho tambem a revista !! kkkkkk. +algums ezemplares delas ate hoje.

Bons tempos de radio ,que saldade !!!

Boa tarde! Vc nao falou os valores de C6 e C7 e L5

manda ai por favor estou comprando as pecas e so falta elas

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